Publicado em: 15 novembro, 2020.
A Oxiteno desenvolve suas soluções por meio do relacionamento próximo com seus clientes e parceiros tecnológicos, expertise técnica, capabilities e excelência operacional.
Trabalhamos em parceria desde a concepção do projeto. Para que um defensivo agrícola seja aplicado com segurança nas lavouras, apresente performances superiores e contribua para uma maior produtividade, percorremos, juntos, diversas etapas de pesquisa e testes.
Durante todo o processo, contamos com uma estrutura robusta de laboratórios e uma equipe de experts em agroquímicos, com profundo conhecimento técnico, científico e prático.
Nosso Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), localizado em Mauá, São Paulo, foi recentemente expandido. O local possui equipamentos e infraestrutura que nos permitem explorar o desenvolvimento de um novo produto desde a síntese até o campo.
Diferencial: Serviços
Mais do que um fornecedor de aditivos agroquímicos, atuamos como parceiros de nossos clientes. Nosso foco está em entender os desafios e trabalhar em soluções que irão ajudar nossos clientes a se diferenciarem no mercado.
Cocriação
Na primeira fase de desenvolvimento, nossos especialistas entendem as necessidades apresentadas pelos clientes e propõem a estrutura para algumas moléculas consideradas promissoras: os protótipos. Isso é feito com base em dados de pesquisas científicas publicadas por acadêmicos de todo o mundo e também por ensaios anteriores.
Os protótipos são testados na bancada do laboratório e têm sua viabilidade avaliada. Uma vez aprovados nessa fase, sua produção é escalonada na Planta Piloto.
Planta Piloto
A Planta Piloto permite replicar as condições de produção industrial em uma escala reduzida. Dessa forma, conseguimos realizar testes com maior agilidade e consumindo uma quantidade menor de reagentes.
Nossa estrutura conta com nove reatores multipropósito e outros equipamentos para a síntese das moléculas pretendidas. Na Planta Piloto, temos capacidade para produção de compostos etoxilados, propoxilados, copolímeros de bloco, além de realizar reações de esterificação e polimerização.
Uma vez que a síntese das moléculas se mostra viável na escala da Planta Piloto, elas podem seguir para a etapa seguinte: os testes de formulação.
Testes de formulação
Assim como existem diversos formatos para a aplicação de um medicamento – comprimidos, xaropes, pomadas, injetáveis, entre outros, os ativos de um agroquímico precisam ser transformados, através de formulações, em formas apropriadas ao uso. Para que um defensivo atinja a performance desejada na lavoura, ele deve ser aplicado de forma adequada e compatível com as suas características.
A Oxiteno desenvolve formulantes, coformulantes, solventes e surfactantes para formulações agro. Durante a etapa de desenvolvimento, o comportamento dos ingredientes ativos é estudado. A partir dessas propriedades, é determinado o tipo de formulação mais adequada e, consequentemente, quais agentes formulantes serão necessários. A fórmula ideal deve garantir que o ativo esteja estável e disponível biologicamente para desempenhar seu papel no campo. O balanço entre ativo, surfactantes, solventes e outros inertes assegura a precisão e a eficácia da aplicação.
A escolha por um determinado tipo de formulação depende de diversos fatores, entre eles as características físico-químicas do ativo e a eficiência biológica do mesmo. A Oxiteno possui equipamentos e estrutura para o desenvolvimento de formulações líquidas e sólidas.
Equipamentos como o moinho são utilizados para formulações em que os ativos não são solúveis em água ou outro solvente, como no caso das suspensões concentradas. Ele minimiza o tamanho das partículas do composto e ajuda em sua dispersão. Quanto maior a potência do moinho, maior a eficácia em reduzir as dimensões do material particulado.
Existem, ainda, as formulações sólidas, como o WG (grânulo solúvel em água). Nessa formulação, uma mistura de produtos majoritariamente sólidos é submetida à extrusão, um processo que converte a “massa” em grânulos.
As combinações geradas durante o processo de desenvolvimento da formulação são finalmente testadas para garantir que se solubilizarão de maneira adequada, atendendo todos os requisitos de aplicação e de performance desejados.
Laboratório Físico-Químico
A natureza desenhou, sob medida, os ângulos, ranhuras e imperfeições das folhas. É dessa forma que a gota da chuva desliza pela superfície da folha e cai no solo, de onde é absorvida pelas raízes. Mas, no campo, a aplicação eficiente dos insumos e defensivos requer fixação às folhas ou outras estruturas da planta e do solo, dependendo do alvo e mecanismo de ação do princípio ativo. Essa é uma das razões da importância das pesquisas realizadas no laboratório físico-químico da Oxiteno: avaliar com precisão a composição de formulações para adequá-las ao modo, alvo e dose correta do produto, garantindo a segurança e eficácia da aplicação.
A busca pela melhor combinação entre tamanho e concentração ideais das gotas pulverizadas faz parte do dia a dia dos pesquisadores da Oxiteno. E não é só isso. Qual a composição adequada para que os formulantes, coformulantes, solventes e surfactantes assegurem precisão, eficácia e mais segurança na aplicação? Qual o ângulo de contato que permite a cobertura mais completa e com maior rendimento?
É para encontrar respostas a essas e outras perguntas que os especialistas em agroquímicos da Oxiteno, pesquisam, desenvolvem e testam soluções no laboratório físico-químico da empresa, localizado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, em Mauá, São Paulo. O laboratório conta com equipamentos de alta tecnologia e precisão para a realização de análises de fenômenos físicos e químicos que contribuem com o sucesso dos clientes e parceiros. A estrutura permite o desenvolvimento de soluções otimizadas e únicas, que irão garantir a performance dos produtos aplicados e o sucesso da safra ao agricultor.
O Reômetro, por exemplo, é usado para medir a maneira pela qual um líquido ou suspensão flui de acordo com a sua viscosidade, elasticidade e outras propriedades de escoamento. Isso permite que os pesquisadores da Oxiteno determinem, diante das necessidades apresentadas por clientes e parceiros, o melhor manuseio de uma solução quanto à aplicação ou mesmo à facilidade com que o produto será transferido entre tanques.
O Mastersizer, por sua vez, analisa o tamanho das partículas por difração laser. Com ele, pode-se verificar o tamanho de uma partícula – em escala nanométrica ou micrométrica – e desenvolver melhores formulações para otimizar o resultado, de acordo com o tipo de formulação e mecanismo de ação do produto e o alvo. O monitoramento do tamanho das partículas em suspensão é importante para determinar a qualidade e o tempo de prateleira de uma formulação, afinal, a distribuição uniforme na fórmula, e posteriormente no tanque, é um dos principais requisitos para a estabilidade e eficácia da aplicação. A estabilização das partículas evita a formação de aglomerados e o entupimento dos bicos dos aplicadores, permitindo tranquilidade na operação e uniformidade no controle de daninhas, doenças e pragas em todos os talhões da lavoura.
Para prever como uma solução vai se comportar ao longo do tempo, utilizamos o equipamento LUMiSizer. Essa centrífuga analítica verifica a estabilidade do produto e sua dispersão ao submeter as amostras à aceleração. Isso permite analisar se o produto mantém suas características primárias e essenciais ao escopo da solução estáveis, mesmo após um longo período até a utilização de forma rápida e ágil.
Para analisar o comportamento da formulação durante a aplicação, são realizados ensaios que mensuram a tensão superficial da mistura e estudam os ângulos de aplicação, permitindo a seleção da melhor combinação entre produto, aplicação e alvo quanto ao ângulo de contato. O Tensiômetro de gota, por exemplo, avalia o tamanho, peso, tensão superficial, espalhabilidade e adesão ao alvo. Dessa forma, é possível otimizar a calda de aplicação para que o produto tenha o máximo rendimento.
Já o Tensiômetro de bolha é usado para mensurar tensões superficiais dinâmicas, semelhantes às que acontecem no bico de aplicação, além de tempos de migração dos tensoativos, adsorção e de vida das bolhas. Com esse recurso, a aplicação se torna muito mais eficaz e economicamente eficiente, minimizando os riscos de dispersão indevida do produto e falhas de controle na área aplicada.
Todo o investimento em tecnologia aplicada, que está disponível no laboratório físico-químico, posiciona a Oxiteno como referência em estudos de desenvolvimento e aplicação de agroquímicos, além de permitir uma ampliação constante do portfólio e o aprimoramento dos sistemas de entrega no campo. A expertise e know-how adquiridos com estudos, pesquisas e aplicações estão disponíveis para os clientes e parceiros que buscam suporte técnico personalizado. O compromisso e contribuição da Oxiteno com o futuro do agronegócio é desenvolver, através de parcerias e colaboração, soluções que inovam e contribuem com o manejo sustentável do campo.
Laboratório Analítico
Vestindo jalecos brancos e com olhar compenetrado, eles operam equipamentos pouco comuns e usam técnicas variadas, como cromatografia, espectroscopia, titulação, entre outras. Em um ambiente climatizado, extremamente limpo e muito organizado, os especialistas do Laboratório Analítico do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Oxiteno, localizado em Mauá (SP), se desafiam diariamente em busca da melhor solução e da constante eficácia dos produtos utilizados na proteção de cultivos.
É no Laboratório Analítico que os produtos sintetizados na planta piloto e testados no Laboratório Físico-Químico passam por mais uma série de experimentos. Cada etapa desse processo recebe toda a atenção necessária, assegurando segurança e qualidade desde a síntese até o campo.
Um exemplo são os testes de compatibilidade de embalagem. Essa é uma das responsabilidades do Laboratório Analítico, que também realiza toda a análise dos produtos em desenvolvimento, como o nível de acidez, basicidade e sua exata composição química.
São estudos diversos, precisos e complexos com o objetivo final de obter a certificação do produto, garantir a qualidade e a segurança do processo, além do escalonamento da produção. A eficácia de um defensivo agrícola depende dessas análises de caracterização, especificação e controle de sua formulação. São elas que determinam se o produto vai, de fato, cumprir com excelência a sua função no campo.
Laboratório de Aplicação
Desde a síntese dos componentes da formulação até a sua chegada ao campo, os defensivos agrícolas passam por uma série de ensaios para garantir a sua qualidade, eficácia e segurança. Em uma primeira etapa, são feitos os testes de bancada e, em seguida, testes que simulam situações reais da aplicação do produto.
Localizado em Mauá, na Grande São Paulo, o Laboratório de Aplicação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Oxiteno dispõe de diversos equipamentos que reproduzem as condições de aplicação. Dessa forma, os pesquisadores conseguem avaliar o comportamento da formulação em uma escala muito menor e com grande agilidade.
Os resultados permitem que os formuladores façam correções ou melhorias para que o defensivo agrícola chegue ao campo de forma segura ao homem e ao meio ambiente.
O alto investimento da Oxiteno no desenvolvimento e aperfeiçoamento de pesquisas, em profissionais altamente qualificados e em equipamentos de ponta coloca o seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento como o mais completo e diferenciado da região.
A “câmara de crescimento”, por exemplo, é como uma estufa, onde são cultivadas algumas espécies de plantas para os ensaios de aplicação. Nela, os pesquisadores também testam a estabilidade dos produtos após a aplicação, expondo-os a diferentes níveis de luminosidade, temperatura e umidade, alterando ciclos de dia e noite.
A boa performance dos defensivos no campo ainda é assegurada pelo “teste de fitotoxicidade”, que consiste em verificar que a formulação não causa injúrias às folhas do cultivo. É nesse momento que os pesquisadores observam qualquer desvio de padrão e necessidade de correção.
Destaque do Laboratório de Aplicação, a “spray chamber”, ou “câmera de pulverização” é um equipamento diferenciado no mercado. Nele, é possível regular a velocidade, a pressão e o tempo dos jatos, simulando de forma fiel a pulverização do defensivo sobre o cultivo. A spray chamber também permite realizar a análise da resistência do produto à chuva, ou seja, sua capacidade de se fixar e de permanecer nas folhas mesmo após elas serem “lavadas” pela água da chuva.
Todos esses processos garantem que a formulação final do produto tenha suas propriedades mantidas independentemente da extensão da aplicação, possibilitando a mesma eficiência de resultado em toda a plantação.
Estruturas especializadas e equipamentos de ponta são necessários ao longo de todo o processo de desenvolvimento de uma formulação para a agricultura. Desde a síntese, passando pelas análises físicas, químicas e analíticas, os testes de compatibilidade da formulação e ensaios práticos de aplicação, até a sua chegada ao campo, a Oxiteno garante aos seus clientes excelência na qualidade, alta eficiência e segurança dos produtos.